Aconchegante, charmosa e romântica, a casa projetada por Marcos Queiroz mescla elementos da arquitetura colonial mineira com sutilezas da arquitetura francesa.
Os grandes beirais, que rodeiam toda a edificação, têm pilares com tijolos aparentes e garantem ao projeto sombra e ventilação abundantes. Dos três lotes adquiridos para a construção, um foi utilizado exclusivamente para o plantio de árvores frutíferas, para proporcionar privacidade aos moradores e contato direto com a natureza. Fora do corpo da casa, um quiosque com churrasqueira compõe, junto com piscina e sauna, a área de lazer. O jardim, já formado, tem delicados e surpreendentes requintes, como o bucólico caminho de pedras, a casa de passarinho suspensa e a composição de madeiras que criam uma moldura entre a casa e o jardim. Tacos foram utilizados no revestimento do piso superior, enquanto as áreas sociais receberam granito mais claro, em contraponto ao forro em madeira dos alpendres e da sala de estar. O desafio do projeto de belos traços, segundo o arquiteto, foi dosar os aspectos da arquitetura contemporânea com os tijolos à mostra, uma exigência do morador, que é mineiro. Contudo, o resultado é surpreendente: uma casa cuja ventilação dispensa o uso de ar condicionado, sendo bastante adequada ao clima de Goiânia. “Um projeto ecologicamente correto”, define Marcos Queiroz.
