O HIPERREALISMO GIGANTE DE RON MUECK
O MAM do Rio de Janeiro abre exposição com o curioso trabalho do artista australiano.
Publicado em: 18/03/2014
Pela primeira vez na América Latina, as obras do australiano Ron Mueck, após passarem pela Fundación PROA, em Buenos Aires, chegam agora ao Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em exposição que acontece de 20 de março a 1 de junho de 2014. Vieram para o Brasil as mesmas peças expostas na Fondation Cartier pour l’art contemporain, em Paris, que convidou, em 2013, o artista plástico hiperrealista para apresentar suas novas esculturas. São, ao todo, seis importantes esculturas recentes e ainda três inéditas, além do novo filme Still Life: Ron Mueck at Work (Natureza morta: Ron Mueck trabalhando), que mostra o processo de criação de Mueck. Rodado no estúdio do próprio artista enquanto ele produzia suas novas obras para a mostra, o filme oferece uma oportunidade única e rara de observar o solitário artista perdido em seu próprio processo criativo e acentua ainda mais a sensibilidade e a força das esculturas de Mueck.



Vivendo hoje em Londres, Mueck trabalha em um pequeno estúdio e o próprio tempo transmuta-se em um elemento importante dentro de seu processo criativo. O detalhe de suas figuras humanas é meticuloso, com surpreendentes mudanças de escala que as distanciam do realismo acadêmico, da pop arte e do hiper-realismo e fazendo de suas exposições sucesso de aclamação no mundo todo.


Com curadoria de Hervé Chandès e Grazia Quaroni, a mostra traz peças-chave para o conhecimento do trabalho do artista: esculturas de pessoas que parecem congeladas em momentos diversos de uma rotina comum. A precisão nos detalhes, a representação fidedigna da carne, a insinuação da suavidade da pele, lhes confere uma aparência de absoluta realidade. As obras descrevem a obsessão com a verdade de um artista que busca a perfeição e que é extremamente sensível à forma e à matéria. Na busca da verossimilhança, Mueck cria obras secretas, meditativas e fascinantes, que irradiam espiritualidade e uma forma humana muito profunda, indo muito além das tradições do retratismo.
O ARTISTA

Ron Mueck deu novo sentido à escultura figurativa contemporânea, utilizando efeitos especiais cinematográficos para criar suas obras de arte hiperrealistas, apesar das enormes dimensões. No início da sua carreira, o australiano foi fabricante de marionetes e modelos para a televisão e filmes infantis, nomeadamente no filme Labyrinth, de 1986 e que conta com a participação do cantor David Bowie.


Atendendo indústrias e agências de publicidade, o artista buscou especificar cada vez mais nos detalhes de suas peças, que geralmente eram projetadas para serem fotografados de um ângulo específico. Em 1996, colaborou com a sua sogra e famosa pintora portuguesa, Paula Rego, para a produção de pequenas figuras como parte de um quadro que ela estava mostrando na Hayward Gallery. Rego apresentou-o a Charles Saatchi, que foi imediatamente impressionado.

A partir daí, a carreira do artista conquistou cada vez mais espaço internacional, que já expôs em inúmeros países, como Japão, Austrália, Nova Zelândia e México.
Assista abaixo a versão editada do filme Still Life: Ron Mueck at Work:



Vivendo hoje em Londres, Mueck trabalha em um pequeno estúdio e o próprio tempo transmuta-se em um elemento importante dentro de seu processo criativo. O detalhe de suas figuras humanas é meticuloso, com surpreendentes mudanças de escala que as distanciam do realismo acadêmico, da pop arte e do hiper-realismo e fazendo de suas exposições sucesso de aclamação no mundo todo.


Com curadoria de Hervé Chandès e Grazia Quaroni, a mostra traz peças-chave para o conhecimento do trabalho do artista: esculturas de pessoas que parecem congeladas em momentos diversos de uma rotina comum. A precisão nos detalhes, a representação fidedigna da carne, a insinuação da suavidade da pele, lhes confere uma aparência de absoluta realidade. As obras descrevem a obsessão com a verdade de um artista que busca a perfeição e que é extremamente sensível à forma e à matéria. Na busca da verossimilhança, Mueck cria obras secretas, meditativas e fascinantes, que irradiam espiritualidade e uma forma humana muito profunda, indo muito além das tradições do retratismo.
O ARTISTA

Ron Mueck deu novo sentido à escultura figurativa contemporânea, utilizando efeitos especiais cinematográficos para criar suas obras de arte hiperrealistas, apesar das enormes dimensões. No início da sua carreira, o australiano foi fabricante de marionetes e modelos para a televisão e filmes infantis, nomeadamente no filme Labyrinth, de 1986 e que conta com a participação do cantor David Bowie.


Atendendo indústrias e agências de publicidade, o artista buscou especificar cada vez mais nos detalhes de suas peças, que geralmente eram projetadas para serem fotografados de um ângulo específico. Em 1996, colaborou com a sua sogra e famosa pintora portuguesa, Paula Rego, para a produção de pequenas figuras como parte de um quadro que ela estava mostrando na Hayward Gallery. Rego apresentou-o a Charles Saatchi, que foi imediatamente impressionado.

A partir daí, a carreira do artista conquistou cada vez mais espaço internacional, que já expôs em inúmeros países, como Japão, Austrália, Nova Zelândia e México.
Assista abaixo a versão editada do filme Still Life: Ron Mueck at Work: