RESTAURANTE BOTTA GALLO
Os materiais reutilizados deram o tom intimista e confortável ao convidativo Botta Gallo, restaurante paulistano que tem entre seus ingredientes mais atrativos o clima de bodega.
Os materiais reutilizados deram o tom intimista e confortável ao convidativo Botta Gallo, restaurante paulistano que tem entre seus ingredientes mais atrativos o clima de bodega. Carlos Motta trabalhou não apenas com a madeira de reaproveitamento, mas também com outros materiais como garrafas, na reforma do antigo sobrado localizado no bairro do Itaim Bibi, Zona Oeste de São Paulo.
Para atender às necessidades do programa, Carlos Motta utilizou o total aproveitamento da largura do terreno, eliminando as paredes e calçando as vigas e pilares metálicos. Criou acessos independentes para o público e fornecedores, locais para armazenamento e saída de lixo. O amplo espaço do pavimento inferior foi dividido em dois salões e cozinha. O salão menor, mais privativo, fica junto à janela da frente e o salão principal incorporou a área do recuo lateral e foi coberta por toldos. No andar superior ficaram escritórios, banheiros e instalações para funcionários.
A madeira de demolição aparece no piso, no forro ondulado e também nas paredes. No recuo lateral foram usadas sobras de madeira abertas ao meio e assentadas diretamente sobre o contrapiso que formou um mosaico que se estende até a rua. O mobiliário também é composto por itens já utilizados, com exceção das cadeiras Guaiúba, que foram desenhadas por Carlos Motta e executadas em Cumaru. Também levam a assinatura do arquiteto e designer, as luminárias concebidas para oferecer uma ambientação mais convidativa. O destaque do salão menor são os pendentes feitos com garrafa de vinho. No restante da área, arandelas de ferro projetam círculos luminosos nos painéis de madeira das paredes criando o efeito visual surpreendente.
Para atender às necessidades do programa, Carlos Motta utilizou o total aproveitamento da largura do terreno, eliminando as paredes e calçando as vigas e pilares metálicos. Criou acessos independentes para o público e fornecedores, locais para armazenamento e saída de lixo. O amplo espaço do pavimento inferior foi dividido em dois salões e cozinha. O salão menor, mais privativo, fica junto à janela da frente e o salão principal incorporou a área do recuo lateral e foi coberta por toldos. No andar superior ficaram escritórios, banheiros e instalações para funcionários.
A madeira de demolição aparece no piso, no forro ondulado e também nas paredes. No recuo lateral foram usadas sobras de madeira abertas ao meio e assentadas diretamente sobre o contrapiso que formou um mosaico que se estende até a rua. O mobiliário também é composto por itens já utilizados, com exceção das cadeiras Guaiúba, que foram desenhadas por Carlos Motta e executadas em Cumaru. Também levam a assinatura do arquiteto e designer, as luminárias concebidas para oferecer uma ambientação mais convidativa. O destaque do salão menor são os pendentes feitos com garrafa de vinho. No restante da área, arandelas de ferro projetam círculos luminosos nos painéis de madeira das paredes criando o efeito visual surpreendente.
Ficha técnica
Local: São Paulo-SP
Ano: 2008/2009
Área do terreno: 620 m²
Área construída: 347 m²
Projeto de Arquitetura e interiores: Carlos Motta
Projeto Paisagístico: Barbieri + Gorski
Projeto Luminotécnico: Cia. da Iluminação
Fotos: Fernando Laszlo e Rodolfo Yamamoto