Luz e sombra
Proposta arquitetônica na França cria fachada que brinca com a intensidade luminosa no decorrer do dia
Publicado em: 18/07/2016
O escritório Jacques Ferrier arquitetura escolheu o destino turístico Agde, às margens do Mediterrâneo, para apresentar sua visão descontraída para o projeto de um hotel e residência de verão. A colônia francesa, fundada por gregos no século VII A.C, é reconhecida pela rica oferta de lazer no verão europeu, o que tem lhe atribuído a imagem de um dos centros turísticos mais importantes do velho continente.
É exatamente lá que se encontra o Hotel Residencial Nakâra, que se diferencia das outras instalações recreativas por fazer questão de manter a visão do turista inteiramente voltada para o Mediterrâneo. Para isso, sua fachada ganhou enormes treliças brancas metálicas, que lembram até adornos em renda. Tal efeito cria a noção de profundidade da fachada e serve como o ponto de captação da luz e reflexo da sombra, por meio de um contínuo efeito cinético. O movimento do sol ao longo do dia proporciona um verdadeiro ballet de silhuetas na fachada do prédio, criando um efeito visual único e agradável.
Segundo definição dos próprios criadores: “A animação vem dos edifícios, mas de maneira em que se deixam penetrar pela vida à beira mar e sua capacidade de reagir e responder à luz mediterrânea. Trata-se de uma arquitetura do clima e da atmosfera”, alegaram.
As estruturas metálicas funcionam como filtros, criando uma certa distância entre as áreas compartilhadas – jardins e terraços da piscina – e as áreas privativas. Esse sistema de dupla fachada cria um espaço intermediário, que acaba dando maior profundidade à construção. As varandas estão projetadas nesse espaço e recebem diretamente a interferência da passagem de luz pelas treliças.
É exatamente lá que se encontra o Hotel Residencial Nakâra, que se diferencia das outras instalações recreativas por fazer questão de manter a visão do turista inteiramente voltada para o Mediterrâneo. Para isso, sua fachada ganhou enormes treliças brancas metálicas, que lembram até adornos em renda. Tal efeito cria a noção de profundidade da fachada e serve como o ponto de captação da luz e reflexo da sombra, por meio de um contínuo efeito cinético. O movimento do sol ao longo do dia proporciona um verdadeiro ballet de silhuetas na fachada do prédio, criando um efeito visual único e agradável.
Segundo definição dos próprios criadores: “A animação vem dos edifícios, mas de maneira em que se deixam penetrar pela vida à beira mar e sua capacidade de reagir e responder à luz mediterrânea. Trata-se de uma arquitetura do clima e da atmosfera”, alegaram.
As estruturas metálicas funcionam como filtros, criando uma certa distância entre as áreas compartilhadas – jardins e terraços da piscina – e as áreas privativas. Esse sistema de dupla fachada cria um espaço intermediário, que acaba dando maior profundidade à construção. As varandas estão projetadas nesse espaço e recebem diretamente a interferência da passagem de luz pelas treliças.
Sobre o arquiteto:
Jacquer Ferrier formou-se em Arquitetura na École Nationale Supérieure d´Architecture de Paris, tendo criado sua própria empresa em 1993, na capital Paris. Desde então, seu escritório foi responsável por assinar projetos em âmbito internacional. Entre os trabalhos de destaque estão o pavilhão francês da Expo 2010 em Shangai, e o Museu Vela, em Lorient, na Bretanha. Jacques Ferrier também tem realizado atividades de pesquisas inovadoras. Sua visão humanista para as cidades do futuro encontra em plena ascensão. Em 2010, ele fundou juntamente com Pauline Marchetti um laboratório de pesquisa dedicado a uma abordagem humanística e sensível sobre a cidade e a arquitetura.