Oswaldo Vigas para o Brasil
Um dos principais representantes da arte latino-americana em São Paulo
Publicado em: 20/04/2016
O venezuelano Oswaldo Vigas foi um artista de extrema importância para a arte latino-americana. Praticamente desconhecido no meio cultural brasileiro, sua atuação se alinha ao universo dos anos 1950 e 1960. Ele revisou as próprias raízes e legitimou o legado cultural da região. E hoje sua obra está exposta em São Paulo.
Com apenas 27 anos de idade, muitos viam nele um futuro promissor, pois já havia comparecido com três pinturas na delegação da Venezuela na II Bienal de Artes Plásticas de São Paulo. Como estava consciente do que desejava, procurou um caminho que lhe permitisse criar uma estética própria na pintura figurativa da Venezuela daquela época. Uma profunda fascinação pela cultura pré-hispânica local o leva a viajar por diversas regiões do país e também pela América do Sul.
Vigas foi um dos vários artistas que participaram na experiência da Síntese das Artes como concebida pelo venezuelano Carlos Raúl Villanueva, arquiteto do extraordinário campus da Universidad Central de Venezuela, reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
Em 1952, ele se mudou para Paris, onde passou doze anos de dedicando à pintura. Lá, ele mostrou seu trabalho junto a artistas como Jean Srp, Marc Chagall, Alberto Giacometti, e muitos outros. No ano de 1964, voltou à Venezuela, onde trabalhou sem descanso até a sua morte, em 2014, aos 90 anos.
Para mostrar uma vida dedicada ao trabalho, obras do artista estão espalhadas pelo mundo em instituições públicas, privadas e exposições. Uma delas é a Oswaldo Vigas. Antológica 1943-2013, que possui as obras mais representativas do pintor, e mostra toda sua evolução de 1943 a 2013.
Essa exposição é itinerante, no ano passado foi apresentada em Bogotá, Lima e Santiago e agora está no Brasil, no Museu da Arte Contemporânea (MAC), em São Paulo, até o dia 3 de julho. Quem morar na capital paulista ou passar por lá durante esse período deve tirar algumas horinhas do dia para apreciar a arte de Vigas marcada por traços grossos em preto, que se alinham com a sua figura reconstruída e plano geométrico, que criam uma fascinante abstração.
Com apenas 27 anos de idade, muitos viam nele um futuro promissor, pois já havia comparecido com três pinturas na delegação da Venezuela na II Bienal de Artes Plásticas de São Paulo. Como estava consciente do que desejava, procurou um caminho que lhe permitisse criar uma estética própria na pintura figurativa da Venezuela daquela época. Uma profunda fascinação pela cultura pré-hispânica local o leva a viajar por diversas regiões do país e também pela América do Sul.
Vigas foi um dos vários artistas que participaram na experiência da Síntese das Artes como concebida pelo venezuelano Carlos Raúl Villanueva, arquiteto do extraordinário campus da Universidad Central de Venezuela, reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
Em 1952, ele se mudou para Paris, onde passou doze anos de dedicando à pintura. Lá, ele mostrou seu trabalho junto a artistas como Jean Srp, Marc Chagall, Alberto Giacometti, e muitos outros. No ano de 1964, voltou à Venezuela, onde trabalhou sem descanso até a sua morte, em 2014, aos 90 anos.
Para mostrar uma vida dedicada ao trabalho, obras do artista estão espalhadas pelo mundo em instituições públicas, privadas e exposições. Uma delas é a Oswaldo Vigas. Antológica 1943-2013, que possui as obras mais representativas do pintor, e mostra toda sua evolução de 1943 a 2013.
Essa exposição é itinerante, no ano passado foi apresentada em Bogotá, Lima e Santiago e agora está no Brasil, no Museu da Arte Contemporânea (MAC), em São Paulo, até o dia 3 de julho. Quem morar na capital paulista ou passar por lá durante esse período deve tirar algumas horinhas do dia para apreciar a arte de Vigas marcada por traços grossos em preto, que se alinham com a sua figura reconstruída e plano geométrico, que criam uma fascinante abstração.