UMA IMERSÃO NO DESERTO DO ATACAMA
A exposição Paisagens Internas confronta o ‘eu’ contemporâneo e a existência de cada artista.
Publicado em: 19/08/2015
Sob curadoria do artista plástico brasiliense Daniel Mira, a exposição Paisagens Internas, Imersão no Atacama, a ser realizada no Espaço Cultural do Superior Tribunal de Justiça (STJ), tem início no dia 06 de Agosto e fica aberta para visitação até o dia 26 do mesmo mês.
Fruto de uma viagem ao Deserto do Atacama realizada no fim do ano de 2014, Paisagens Internas revela um processo de reflexão. O artista plástico e professor Daniel Mira, propôs a seus alunos uma experiência cujo objetivo era trazer à tona as reflexões dos mesmos sobre suas vivências e suas relações com o espaço proposto, o deserto.
De acordo com Mira, “Estar no Atacama é estar em silêncio, permanecer no silencio é estar no deserto. O turbilhão do mundo contemporâneo nas grandes metrópoles viram apenas ruídos se esvaindo como o vento sobre as areias. Estar no Atacama é uma questão do ser(...)”, e as séries de fotografias desenvolvidas traduzem a relação estabelecida entre cada aluno, sua vivencia e sua reflexão sobre a existência.
A exposição fotográfica que conta com 70 obras, é composta por um coletivo de sete fotógrafos, dentre eles Angélica Bessa, Clara Molina, Daniel Mira, Elaine Rodrigues, Elizete Bomfim, Geraldo Helcius e Lucila Gomes. Cada ensaio foi desenvolvido individualmente, com o intuito de explorar a necessidade eminentede cada artista.
Uma das alunas participantes do coletivo, Elaine Rodrigues afirmou à TM Magazine que “Diante da imensidão do deserto e das sensações que ele evoca, o artista entende a urgência de suas emoções, a necessidade da transcendência e a busca da harmonia com o universo. Torna-se consciente da fragilidade humana. Ou seja, apreende, como descreve Kant, a admiração silenciosa e magnífica do sentido trágico da existência”.
Com estéticas distintas, cada fotógrafo aliou suas vivências com a experiência da atmosfera única que o deserto do Atacama pode proporcionar. O resultado da junção dessas várias visões foi uma experiência de narrativa contínua que busca causar na audiência uma imersão na experiência vivida pelo coletivo.
Fruto de uma viagem ao Deserto do Atacama realizada no fim do ano de 2014, Paisagens Internas revela um processo de reflexão. O artista plástico e professor Daniel Mira, propôs a seus alunos uma experiência cujo objetivo era trazer à tona as reflexões dos mesmos sobre suas vivências e suas relações com o espaço proposto, o deserto.
De acordo com Mira, “Estar no Atacama é estar em silêncio, permanecer no silencio é estar no deserto. O turbilhão do mundo contemporâneo nas grandes metrópoles viram apenas ruídos se esvaindo como o vento sobre as areias. Estar no Atacama é uma questão do ser(...)”, e as séries de fotografias desenvolvidas traduzem a relação estabelecida entre cada aluno, sua vivencia e sua reflexão sobre a existência.
A exposição fotográfica que conta com 70 obras, é composta por um coletivo de sete fotógrafos, dentre eles Angélica Bessa, Clara Molina, Daniel Mira, Elaine Rodrigues, Elizete Bomfim, Geraldo Helcius e Lucila Gomes. Cada ensaio foi desenvolvido individualmente, com o intuito de explorar a necessidade eminentede cada artista.
Uma das alunas participantes do coletivo, Elaine Rodrigues afirmou à TM Magazine que “Diante da imensidão do deserto e das sensações que ele evoca, o artista entende a urgência de suas emoções, a necessidade da transcendência e a busca da harmonia com o universo. Torna-se consciente da fragilidade humana. Ou seja, apreende, como descreve Kant, a admiração silenciosa e magnífica do sentido trágico da existência”.
Com estéticas distintas, cada fotógrafo aliou suas vivências com a experiência da atmosfera única que o deserto do Atacama pode proporcionar. O resultado da junção dessas várias visões foi uma experiência de narrativa contínua que busca causar na audiência uma imersão na experiência vivida pelo coletivo.