Estética Poética
A arquiteta Cláudia de Oliveira Almeida conta um pouco sobre seu lado poetiza em entrevista exclusiva para o Anual Design
Publicado em: 26/05/2015
Fotos: Montovani
Cláudia Oliveira em sua noite de autógrafos quando lançou o livro Poesia Nua, de sua autoria
Há vinte anos atuando na praça de Goiânia e entregando trabalhos comprometidos com seus clientes, a arquiteta Cláudia de Oliveira Almeida é conhecida no segmento de arquitetura e design. O que muitos não sabem é que por pouco Cláudia não se tornou jornalista e que juntamente com o dom da estética, ela desenvolveu gosto e talento pela escrita.
Atualmente, ela está em fase de maturidade profissional e mantém atividade contínua com uma cartela de clientes fixa e robusta. Enquanto consolidou sua carreira, criando vínculos que chegaram à cultivar verdadeiras amizades com seus clientes, ela seguiu também escrevendo e selecionou uma coletânea de poemas que foi lançada em um coquetel para imprensa e clientes no Espaço Zapp do Bougainville, no último fevereiro.
“Me sinto em um momento consideravelmente produtivo”, compartilha Cláudia com a equipe Anual Design, que fez uma entrevista com a arquiteta para saber melhor sobre sua nova arte - que descobrimos nem ser tão nova assim - e os próximos projetos. Confira a seguir tudo o que ela contou sobre seu novo momento.
Anual Desig: O quê te levou a escrever poesia?
Cláudia: Escrevo desde adolescente. Eu devia ter uns 12 ou 13 anos, quando comecei. Nem sabia ainda o que queria fazer para o vestibular. A poesia para mim era meio instintiva e ainda é. Eu sinto a inspiração ao acaso. Não é programada. Por isso, meu processo criativo com poemas é muito lento.
Anual Design: Se a inspiração vem sem avisar, você se lembra de um momento inusitado quando pintou uma poesia na cabeça?
Cláudia: Uma vez a poesia veio quase inteira quando eu dirigia para Brasília. Ela acontece. Não tem como saber. Vem. Por isso levei quase 20 anos para fazer esta seleção de poesias. Fiquei muito tempo selecionado e agora achei que estava no momento. Queria pelo menos 100 bons poemas. Um conjunto consistente.
Anual Design: Esta a realização de um projeto de vida?
Cláudia: É a realização atual de um primeiro projeto. Mas a longo prazo, penso em produzir mais. Não encerrei minha carreira poética (risos).
Anual Design: Quem ou o quê te inspira?
Cláudia: Sempre gostei muito de ler. A poetiza que mais gosto é da Cecília Meireles. Acho ela muito sensível. Falam muito de Clarice Linspector, mas ela não supera a Cecília, na minha opinião.
Mas o amor é a grande inspiração, com certeza. As emoções. As minhas. Do dia-a-dia. Viver é uma arte. O mais interessante é se conhecer e se descobrir. Cada dia pode ser uma nova descoberta do seu eu.
Anual Design: Como você vê a arte da arquitetura e da poesia caminhando juntas?
Cláudia: Quando eu fiz arquitetura, eu gostava tanto de escrever que pensei em fazer jornalismo. Mas arquitetura também foi muito prazeroso porque também posso expressar minha criatividade e sensibilidade em outro segmento. Porque em arquitetura você cria também. Estou sempre brincando com cores, formas, lidando com as sensações dos clientes. O processo também é muito interessante e estimulante.
Anual Design: Qual a influência da estética na sua composição poética?
Cláudia: Busco na poesia, equilíbrio. Procuro passar a mensagem que vem de um processo construtivo. Não são palavras soltas. Estão entrelaçadas e têm sentido. Porém são poesias avulsas sem inte-relação exatamente porque são intuitivas. Às vezes pode passar até um ano entre uma poesia e outra. E já houveram anos em que escrevi 20.
Anual Design: Quais são os projetos para este ano?
Cláudia: Este ano estou programando alguns coquetéis para divulgar o livro. Mas para o segundo semestre. Eu escrevo duas colunas de arquitetura em publicações locais também. Uma delas é na revista Class, um periódico bimensal daqui.
Aqueles que estiverem interessados na Poesia Nua de Cláudia de Oliveira podem entrar em contato com a autora pelo endereço eletrônico arqclaudiaoliveira@gmail.com e solicitar maiores informações, além de encomendar o envio de quantas unidades necessário.
Cláudia Oliveira em sua noite de autógrafos quando lançou o livro Poesia Nua, de sua autoria
Há vinte anos atuando na praça de Goiânia e entregando trabalhos comprometidos com seus clientes, a arquiteta Cláudia de Oliveira Almeida é conhecida no segmento de arquitetura e design. O que muitos não sabem é que por pouco Cláudia não se tornou jornalista e que juntamente com o dom da estética, ela desenvolveu gosto e talento pela escrita.
Atualmente, ela está em fase de maturidade profissional e mantém atividade contínua com uma cartela de clientes fixa e robusta. Enquanto consolidou sua carreira, criando vínculos que chegaram à cultivar verdadeiras amizades com seus clientes, ela seguiu também escrevendo e selecionou uma coletânea de poemas que foi lançada em um coquetel para imprensa e clientes no Espaço Zapp do Bougainville, no último fevereiro.
“Me sinto em um momento consideravelmente produtivo”, compartilha Cláudia com a equipe Anual Design, que fez uma entrevista com a arquiteta para saber melhor sobre sua nova arte - que descobrimos nem ser tão nova assim - e os próximos projetos. Confira a seguir tudo o que ela contou sobre seu novo momento.
Anual Desig: O quê te levou a escrever poesia?
Cláudia: Escrevo desde adolescente. Eu devia ter uns 12 ou 13 anos, quando comecei. Nem sabia ainda o que queria fazer para o vestibular. A poesia para mim era meio instintiva e ainda é. Eu sinto a inspiração ao acaso. Não é programada. Por isso, meu processo criativo com poemas é muito lento.
Anual Design: Se a inspiração vem sem avisar, você se lembra de um momento inusitado quando pintou uma poesia na cabeça?
Cláudia: Uma vez a poesia veio quase inteira quando eu dirigia para Brasília. Ela acontece. Não tem como saber. Vem. Por isso levei quase 20 anos para fazer esta seleção de poesias. Fiquei muito tempo selecionado e agora achei que estava no momento. Queria pelo menos 100 bons poemas. Um conjunto consistente.
Anual Design: Esta a realização de um projeto de vida?
Cláudia: É a realização atual de um primeiro projeto. Mas a longo prazo, penso em produzir mais. Não encerrei minha carreira poética (risos).
Anual Design: Quem ou o quê te inspira?
Cláudia: Sempre gostei muito de ler. A poetiza que mais gosto é da Cecília Meireles. Acho ela muito sensível. Falam muito de Clarice Linspector, mas ela não supera a Cecília, na minha opinião.
Mas o amor é a grande inspiração, com certeza. As emoções. As minhas. Do dia-a-dia. Viver é uma arte. O mais interessante é se conhecer e se descobrir. Cada dia pode ser uma nova descoberta do seu eu.
Anual Design: Como você vê a arte da arquitetura e da poesia caminhando juntas?
Cláudia: Quando eu fiz arquitetura, eu gostava tanto de escrever que pensei em fazer jornalismo. Mas arquitetura também foi muito prazeroso porque também posso expressar minha criatividade e sensibilidade em outro segmento. Porque em arquitetura você cria também. Estou sempre brincando com cores, formas, lidando com as sensações dos clientes. O processo também é muito interessante e estimulante.
Anual Design: Qual a influência da estética na sua composição poética?
Cláudia: Busco na poesia, equilíbrio. Procuro passar a mensagem que vem de um processo construtivo. Não são palavras soltas. Estão entrelaçadas e têm sentido. Porém são poesias avulsas sem inte-relação exatamente porque são intuitivas. Às vezes pode passar até um ano entre uma poesia e outra. E já houveram anos em que escrevi 20.
Anual Design: Quais são os projetos para este ano?
Cláudia: Este ano estou programando alguns coquetéis para divulgar o livro. Mas para o segundo semestre. Eu escrevo duas colunas de arquitetura em publicações locais também. Uma delas é na revista Class, um periódico bimensal daqui.
Aqueles que estiverem interessados na Poesia Nua de Cláudia de Oliveira podem entrar em contato com a autora pelo endereço eletrônico arqclaudiaoliveira@gmail.com e solicitar maiores informações, além de encomendar o envio de quantas unidades necessário.