ESPETÁCULO TEATRAL “VOAR”

Depois de um ano e meio fora dos palcos, Marcos Fayad marca seu retorno com um surpreendente drama.

Publicado em: 27/10/2014
O Teatro Sesc é palco do espetáculo “Voar”, escrito pelo artista goiano Marcos Fayad. A apresentação acontece dia 30 de outubro, às 20h, e é uma adaptação de dois contos do escritor Gil Perini.



A primeira temática mostra o realismo mágico latino americano sobre a história de um homem que sabia voar, sendo que para que isso acontecesse, bastava ele apenas tirar os pés do chão. Com este poder, o personagem via o mundo sob um prisma que ninguém mais podia ver.
O segundo conto é sobre outro homem pobre e solitário, mas feliz, no meio do cerrado que encontra uma pedra de diamante quase do tamanho de um ovo de galinha. O tesouro era perfeito e fez com que de pobre e miserável, o personagem passasse a viver o drama shakespereano do ter ou ser.
A apresentação é um drama com classificação livre.

Sobre Marcos Fayad
Marcos Fayad nasceu na cidade de Catalão, interior de Goiás, e transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde forma-se psicólogo pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ), criou, em 1967, o Teatro Universitário da PUC. Em 1968, dirigiu a atuou em "Os Pequenos Burgueses", de Máximo Górki, apresentado do Teatro Ginástico e no Festival de Inverno de Ouro Preto.



Em 1970, criou o Teatro Universitário de Petrópolis, com universitários de várias Faculdades locais. No ano seguinte, dirigiu e atuou no novo grupo com a obra do dramaturgo português Alves Redol “O Jogo dos Mitos Cansados". Em 1972, foi diretor e ator da montagem carioca de "Dois Perdidos Numa Noite Suja", de Plínio Marcos, e dirigiu a obra de Nicolai Gogol, “O Diário de um Louco". Em 1973, assinou a direção e atua em “Riitual para Apressar o Futuro", do dramaturgo e escritor português Manoel Granjeio Crespo.
De volta à Goiânia, depois de inúmeros outros trabalhos na dramaturgia ao longo dos anos, em 1987, foi convidado pela Secretaria de Estado da Cultura em Goiás (Secult-GO), criou a Cia. Teatral Martim Cererê e o Centro Cultural de mesmo nome que dirigiu por quatro anos. Em 1989 estreou a encenação da obra de Cassiano Ricardo,  “Martim Cererê”. O espetáculo viajou por seis capitais brasileiras e lhe rendeu a indicação para quatro Prêmios Mambembe: Melhor Diretor/Direção Musical/ Cenografia e Figurinos. Prêmio de Melhor Cenografia para Siron Franco e Marcos Fayad. A partir de então, assinou cerca de 42 montagens teatrais e shows da Companhia goiana.