OURO NEGRO
O ousado e instigante edifício Fidalga 727, do escritório franco-brasileiro Triptyque, na Vila Madalena, em São Paulo.
Publicado em: 12/09/2013
Localizado na Vila Madalena, um bairro reduto de artistas e intelectuais de São Paulo, o edifício Fidalga 727, projetado pelo escritório franco-brasileiro Triptyque, destaca-se pelas formas e pela cor negra. De qualquer ângulo que se olhe, encontra-se um Fidalga diferente, pois
o posicionamento das janelas não se repete, tornando cada apartamento único. O prédio é composto por 11 unidades residenciais: apartamentos, lofts e coberturas, com programas personalizados e metragem que variam de 79 a 281 metros quadrados.
Dividido em dois blocos, o Fidalga exibe fachadas de concreto, tijolos e vidros, interligados por um terceiro volume que concentra a circulação vertical. Dentro da proposta da arquitetura verde defendida pelo Triptyque em seus projetos, a torre central de circulação ganhou um jardim vertical. Destaque para as colunas de sustentação que têm pilares em “X”, uma referência ao arquiteto Rem Koolhaas.
O primeiro bloco fica sobre os pilares de concreto em “X” e se abre para um jardim, que funciona como uma praça mediando com o espaço público. Já o segundo é apoiado diretamente no solo, começando com um apartamento térreo. Com programas individualizados para as unidades, o Triptyque estabeleceu posições diferentes nas varandas, criando um jogo de aberturas, resultando em fachadas diferenciadas e atraentes. Todos os apartamentos possuem vista panorâmica, com farta ventilação e iluminação natural.
As passarelas de circulação são voltadas para a rua, interligando os dois blocos e dando acesso aos apartamentos. Guillaume Sibaud, arquiteto do Triptyque e um dos autores do projeto, explica que a variação de layout permite a adaptação dos apartamentos às necessidades e desejos de cada morador. O projeto foi apresentado na edição 2008 da Bienal de Arquitetura de Veneza, atraindo a atenção do arquiteto francês Jean Nouvel.
Dividido em dois blocos, o Fidalga exibe fachadas de concreto, tijolos e vidros, interligados por um terceiro volume que concentra a circulação vertical. Dentro da proposta da arquitetura verde defendida pelo Triptyque em seus projetos, a torre central de circulação ganhou um jardim vertical. Destaque para as colunas de sustentação que têm pilares em “X”, uma referência ao arquiteto Rem Koolhaas.
O primeiro bloco fica sobre os pilares de concreto em “X” e se abre para um jardim, que funciona como uma praça mediando com o espaço público. Já o segundo é apoiado diretamente no solo, começando com um apartamento térreo. Com programas individualizados para as unidades, o Triptyque estabeleceu posições diferentes nas varandas, criando um jogo de aberturas, resultando em fachadas diferenciadas e atraentes. Todos os apartamentos possuem vista panorâmica, com farta ventilação e iluminação natural.
As passarelas de circulação são voltadas para a rua, interligando os dois blocos e dando acesso aos apartamentos. Guillaume Sibaud, arquiteto do Triptyque e um dos autores do projeto, explica que a variação de layout permite a adaptação dos apartamentos às necessidades e desejos de cada morador. O projeto foi apresentado na edição 2008 da Bienal de Arquitetura de Veneza, atraindo a atenção do arquiteto francês Jean Nouvel.
Fotos: Fran Parente e Bruno Simões
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