UM OÁSIS DA ARTE
Referência internacional como maior museu ao ar livre da América Latina, Inhotim integra arte e natureza.
Publicado em: 15/01/2013
Distante somente 60 quilômetros da capital mineira, na humilde cidade de Brumadinho, encontra-se um paraíso para os amantes da beleza, seja ela natural ou artística. Fundado em 2005, o Instituto Inhotim é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que nasceu de um sonho do empresário e colecionador de arte Bernardo Paz. Em vez de explorar através da agricultura ou pecuária a fazenda da sua família, Paz decidiu investir em arte e compartilhar com o público sua paixão por formas e cores.
Contando com aproximadamente 500 obras de mais de 100 artistas contemporâneos nacionais e internacionais, a coleção de Inhotim vem sendo formada por Paz desde os anos 80 e tem foco na arte produzida a partir da década de 60. Artistas contemporâneos importantes como Tunga, Cildo Meireles, Hélio Oiticica e Vik Muniz têm suas obras exibidas em galerias espalhadas pelo parque botânico. Pintura, escultura, desenho, fotografia, vídeo e instalações estão aí expostas em harmonia.
O complexo conta com quinze galerias projetadas por arquitetos como o mineiro Paulo Orsini e por Rodrigo Cerviño Lopez – este, responsável pela prestigiada galeria de Adriana Varejão –, Alexandre Brasil e Paula Zasnicoff. Há ainda dezoito obras a céu aberto e diversas trilhas que unem as construções.
A direção artística do instituto visa integrar as características complexas e singulares de Inhotim, por isso, está a cargo de um americano, um alemão e um brasileiro. O trabalho desenvolvido em parceria por Allan Schwartzman, Jochen Volz e Rodrigo Moura reflete um pensamento de caráter internacional, e promove um intercâmbio constante entre a arte produzida no Brasil e no exterior. Os curadores são responsáveis pelas exposições e pela expansão da coleção, além de darem apoio de conteúdo ao desenvolvimento institucional de Inhotim com projetos de educação e publicações.
Com uma proposta inovadora que visa maior integração entre a arte e a paisagem do lugar, no final de 2009 Inhotim inaugurou nove trabalhos que foram incorporados ao seu acervo permanente de arte contemporânea. Chris Burden, Doug Aitken, Edgard de Souza, Janet Cardiff & George Bures Miller, Jorge Macchi, Matthew Barney, Rivane Neuenschwander, Valeska Soares e Yayoi Kusama desenvolveram projetos dentro do conceito site-specif, projetando obras que aproveitaram as possibilidades oferecidas pelo lugar da montagem, como o topo de uma montanha, uma mata fechada, ou atrás de um grande lago.
Contudo não é só na esfera do museu que Inhotim realiza seu trabalho. Diversos projetos sociais são apoiados pela instituição, muitos deles com o objetivo de levar conhecimento e arte às crianças carentes da região de Brumadinho. É o caso do “Laboratório Inhotim, Brumadinho”, que fomenta a interação de jovens de escolas municipais com a produção artística contemporânea e as diferentes manifestações da cultura local. O Instituto ainda oferece oficinas, bolsas de pesquisa e disponibiliza uma biblioteca com mais de 3.000 volumes sobre arte e ecologia.
A procura pelas obras e as visitas à Inhotim, desde sua inauguração, tem aumentado progressivamente, o que faz com que novos projetos para atender ao público, cada vez maior, já estejam no papel. Entre eles, estão um centro de convenções e um hotel nas proximidades do Instituto.
Contando com aproximadamente 500 obras de mais de 100 artistas contemporâneos nacionais e internacionais, a coleção de Inhotim vem sendo formada por Paz desde os anos 80 e tem foco na arte produzida a partir da década de 60. Artistas contemporâneos importantes como Tunga, Cildo Meireles, Hélio Oiticica e Vik Muniz têm suas obras exibidas em galerias espalhadas pelo parque botânico. Pintura, escultura, desenho, fotografia, vídeo e instalações estão aí expostas em harmonia.
O complexo conta com quinze galerias projetadas por arquitetos como o mineiro Paulo Orsini e por Rodrigo Cerviño Lopez – este, responsável pela prestigiada galeria de Adriana Varejão –, Alexandre Brasil e Paula Zasnicoff. Há ainda dezoito obras a céu aberto e diversas trilhas que unem as construções.
A direção artística do instituto visa integrar as características complexas e singulares de Inhotim, por isso, está a cargo de um americano, um alemão e um brasileiro. O trabalho desenvolvido em parceria por Allan Schwartzman, Jochen Volz e Rodrigo Moura reflete um pensamento de caráter internacional, e promove um intercâmbio constante entre a arte produzida no Brasil e no exterior. Os curadores são responsáveis pelas exposições e pela expansão da coleção, além de darem apoio de conteúdo ao desenvolvimento institucional de Inhotim com projetos de educação e publicações.
Com uma proposta inovadora que visa maior integração entre a arte e a paisagem do lugar, no final de 2009 Inhotim inaugurou nove trabalhos que foram incorporados ao seu acervo permanente de arte contemporânea. Chris Burden, Doug Aitken, Edgard de Souza, Janet Cardiff & George Bures Miller, Jorge Macchi, Matthew Barney, Rivane Neuenschwander, Valeska Soares e Yayoi Kusama desenvolveram projetos dentro do conceito site-specif, projetando obras que aproveitaram as possibilidades oferecidas pelo lugar da montagem, como o topo de uma montanha, uma mata fechada, ou atrás de um grande lago.
Contudo não é só na esfera do museu que Inhotim realiza seu trabalho. Diversos projetos sociais são apoiados pela instituição, muitos deles com o objetivo de levar conhecimento e arte às crianças carentes da região de Brumadinho. É o caso do “Laboratório Inhotim, Brumadinho”, que fomenta a interação de jovens de escolas municipais com a produção artística contemporânea e as diferentes manifestações da cultura local. O Instituto ainda oferece oficinas, bolsas de pesquisa e disponibiliza uma biblioteca com mais de 3.000 volumes sobre arte e ecologia.
A procura pelas obras e as visitas à Inhotim, desde sua inauguração, tem aumentado progressivamente, o que faz com que novos projetos para atender ao público, cada vez maior, já estejam no papel. Entre eles, estão um centro de convenções e um hotel nas proximidades do Instituto.